quarta-feira, 27 de junho de 2012

Brasil contra brasileiros


O presidente Lugo foi demitido do governo com votação quase unânime do Congresso. O ato foi confirmado pela Suprema Corte de Justiça.
O Brasil concorda que tudo foi feito dentro da lei, mas reclama que o processo foi muito rápido. Volto a ressaltar que a votação no Congresso Paraguaio foi quase unânime.
Porém, o Brasil se arvora o direito de pressionar o Paraguai, apoiado pelos regimes democráticos (???) da Argentina e Venezuela, além de outros menos votados. Aliás, nosso atual governo deve achar que Cuba é um perfeito modelo de democracia.
Será que o Brasil agora resolveu ser imperialista? Querendo impor decisões aos países vizinhos? Pelo menos alguns países que exerceram o imperialismo, o fazem para defender interesses próprios. Nós podemos ter aprendido imperialismo, mas ainda não aprendemos a segunda lição: defender os interesses nacionais.
O senhor Lugo apoiava os movimentos sem-terra que queriam ocupar as terras dos brasileiros que vivem no Paraguai. Muitos fazendeiros brasileiros estão em Brasília, tentando mostrar para nossos políticos que, com Lugo, eles seriam expulsos e expropriados. Que estamos praticando uma política burra. Porém, o PT gosta mesmo é de sem-terra, não de brasileiros.
É o Brasil lutando contra brasileiros. Votem no PT.
Roberto Lima Netto

terça-feira, 26 de junho de 2012

Esqueceram a Ética no Brasil


Em que andar da pirâmide Brasil foi esquecida a ética? Há muito ela não permeia as atitudes e o comportamento dos moradores, inquilinos ou proprietários, muito menos dos andares superiores, de onde se esperaria exemplos edificantes, capazes de nortear os inferiores (dos andares, bem- entendidos). Sem esperança e capacidade de discernimento, todos foram inebriados pelo canto da sereia da cisterna, capaz de ensurdecer ouvidos moucos. Ninguém interpreta seu papel por não acreditar na personagem. Aos síndicos falta ação e sobra blá-blá-blá. Do primeiro ao último pavimento, dos barracos às mansões, parece perdida a capacidade de indignação. Nas reuniões de condomínio, falam os de cima, sempre preocupados com os aspectos financeiros, sem pensar em melhorias estruturais. Assim, os moradores deixam de intervir na transformação da pirâmide Brasil, apesar das rachaduras, sinais evidentes de que são necessárias reformas na saúde, na educação, no campo, na previdência..

Luiz Affonso Romano

terça-feira, 19 de junho de 2012

Mr. Gupta e outros crimes


Nos Estados Unidos o júri popular declarou culpado de crimes contra o sistema financeiro um tal de  Sr. Gupta. Menino pobre, indiano, que veio para a América como muitos brasileiros, estudou na prestigiosa Harvard e fez uma carreira brilhante que terminou com uma fortuna de 200 milhões de reais e a Presidência  da maior e mais importante empresa de consultoria do mundo, a McKinsey, além  de  ser membro do conselho de administração de um dos cinco maiores bancos americanos, Goldman Sachs, e manter  posições  importantes  em varias outras empresas no mundo inteiro.

O que fez Sr.Gupta  para se juntar aos outros 68  ilustres americanos que a justiça americana colocou atrás de grades? Só telefonou  após uma reunião do Conselho de administração do seu banco para seu conterrâneo Rajaratnam e informou o que foi  discutido. O amigo comprou ações e ganhou muito dinheiro. Insider  trading como é chamado por lá é ilegal. Prejudicou terceiros e beneficiou o amigo. Os Estados Unidos que querem por ordem no galinheiro de Wall Street estão atuando firme na área financeira e na semana passada condenaram um outro banqueiro a 110 anos de prisão, sem falar no notório Madoff, que também esta preso.

As questões que a imprensa americana coloca são porque  Gupta, um dos mais respeitados  executivos do mundo fez isso? E mais: a quanto anda o tráfego de influência e interesses no mundo dos negócios? Imagine se Gupta, como executivo da empresa de consultoria, passou informações para concorrentes. Amigos e conterrâneos?

As redes de interesses e sociedades, secretas ou não, que se formam para isso, existem há centenas de anos e se protegem entre si. As pessoas procuram amigos e os compensam para que as informações circulem produzindo lucros. Até esse ponto não há maiores divergências. O que não é em geral permitido é que isso prejudique os demais acionistas ou terceiros. As sociedades de capital aberto devem zelar por isso.

Em alguns países, as leis que regem os  comportamentos  éticos de empresários são rígidos. Em outros, as leis existem, mas não são cumpridas. A diferença se sente no desenvolvimento do próprio país, nos seus índices de desenvolvimento humano. Imagine, se essas coisas acontecem nos Estados Unidos com  gente como Gupta, o que deve acontecer no andar de baixo, em países emergentes? A pergunta em quem confiar, que tipo de gente está nos conselhos de administração e quais são as ligações de quem com quem, deve ser colocada em todas as empresas. Porque a conta de escândalos dessa natureza quem paga é pequeno investidor. Parte dessa crise financeira, se não a maior, se deve aos guptas da vida que por razões de ganância e falta de escrúpulos usam seu poder para ganhar às custas de terceiros, infringindo a lei. O problema também é que, enquanto não estão na cadeia, continua a festa. 

Stefan B.Salej 

Lula e Maluf, Ha, ha, ha!!!

Lula visitando o Maluf em casa!!!
Teve um tempo em que, apesar de não concordar com as ideias, achava o PT um partido sério.
Temos que torcer para que o STJ julgue logo o mensalão e coloque alguns políticos na cadeia.
Isso muda o Brasil.
Será que estou sonhando?
Você concorda?
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