Preservação da Amazônia

Os jornais destacam que o desmatamento da Amazônia continua em ritmo crescente. Nossa polícia ambiental é impotente para cuidar dessa catástrofe. Enquanto isso, crescem os desastres ambientais. O que fazer?

Tenho uma sugestão. A principal função das nossas forças armadas é defender o país em caso de guerra. Enquanto se mantém preparadas para essa improvável ocorrência, poderiam se ocupar da função de preservar a ecologia, especialmente na Região Amazônica.

É claro que, para isso, deveriam receber verbas condizentes.

Você concorda?

Maracutaia

O Brasil perdoou a dívida do Sudão (US278 milhões). A quem interessa essa maracutaia? Com o perdão da dívida, as empreiteiras brasileiras vão poder fazer obras por lá com financiamento do BNDES. É claro que o Sudão, com um dos governos mais corruptos do mundo não vai pagar, e o BNDES vai ficar com o mico.

A oposição protestou, alegando haver estados brasileiros tão pobres como o Sudão. Se as dívidas desses estados fossem perdoadas, sobraria mais dinheiro para investir em educação e saúde.

Quem ganha com essa maracutaia? As empreiteiras, é claro. Quanto estariam pagando aos nossos políticos por essa bondade?

Em um país que não é o Brasil, o Ministro da Justiça se dirige ao palácio para solicitar a Presidenta verbas extras para seu ministério.
Cruza na antessala com os ministros dos transportes, da saúde e da educação, que já haviam tido suas conversas com a Presidenta, se lamentando pelas negativas recebidas para verbas adicionais para suas áreas. Riram muito do colega que pretendia verbas para melhorar as prisões do país.
Desanimado o ministro entrou na sala da Presidenta e, para sua surpresa teve suas solicitações atendidas.
A Presidenta ainda lhe perguntou:
-O senhor pretende dotar nossas prisões com instalações de ar-condicionado?
-Bem, Presidenta, a verba solicitada não cobre estes gastos.
-Que absurdo! Temos que ter prisões de primeiro mundo, padrão FIFA, com ar condicionado, TV a cores, banheiras de imersão. etc. Temos que dar aos nossos presidiários todo o conforto possível.
Já saindo, o Ministro, muito curioso, se atreveu a perguntar:
-Presidenta, eu não entendo. Cruzei ao entrar com alguns colegas que tiveram todos seus pleitos recusados. Como explicar tanta generosidade comigo.
-Ora, camarada. Pensei que o senhor fosse mais inteligente. Não se dá conta que, amanhã, nós mesmo poderemos estar ocupando estas instalações.
Fecha o pano!